A Declaração foi assinada em 1999, pelo
então Presidente do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos,
Cardeal Walter Kasper.
O Papa Francisco por ocasião dessa data,
recebeu ontem (21), uma delegação da Federação Mundial Luterana e os
membros da Comissão Luterano-Católica para a Unidade.
“Em 2004, cinco anos depois da
Declaração, apertamos as mãos e mesmo não tendo alcançado a meta final,
não nos afastaremos mais uns dos outros”, disse o cardeal.
Para o atual Presidente do Pontifício
Conselho para a Unidade dos Cristãos, Cardeal Kurt Koch, “a divisão da
Igreja não deve ser comemorada, mas hoje se pode ver o que foi feito de
positivo e continuar a procurar os caminhos para um futuro de comunhão”.
Em estudos realizados pelo documento “Do
Conflito à Comunhão”, em junho passado, é possível ver claramente “Está
surgindo a consciência de que a luta do século XVI entre luteranos e
católicos já acabou e que as razões para a condenação recíproca caíram
no esquecimento. É preciso reler a história de outro modo”, afirma o
documento.
Atualmente a Igreja católica possui o
maior número de fiéis (cerca 1,2 bilhões, quase a metade de todos os
cristãos), enquanto a Federação Luterana conta 75 milhões de fiéis.
A próxima Assembleia geral do Conselho
Mundial de Igrejas será em Busan, na Coreia do Sul, de 30 de outubro a 8
de novembro. Para o evento, no último dia 9 de outubro partiu de Berlim
o “Trem pela Paz e a Reconciliação da Coreia”, iniciativa que quer
levar à atenção mundial a questão da divisão do país asiático.
Fonte:http://pt.radiovaticana.va/news/2013/10/21/cat%C3%B3licos_e_luteranos,_rumo_%C3%A0_meta_da_unidade/bra-739165
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