De acordo com o padre Eduardo, o possível milagre aconteceu com um homem que havia sido diagnosticado com morte cerebral e saiu desse quadro sem explicação médica. Esse caso aconteceu na cidade de Uberlândia, em 2010, com o auxiliar de enfermagem Paulo Gontijo. Segundo o padre William Garcia, pároco da paróquia Santa Mônica, onde Paulo participa, ele caiu de uma altura de seis metros e foi internado com traumatismo craniano. Quando Paulo estava em coma, o padre William foi administrar o sacramento da unção dos enfermos e dois dias depois, Paulo acordou, mesmo após o diagnóstico de morte cerebral.
O padre William conta que uma cunhada de Paulo tinha devoção à beata Elena Guerra e espalhou essa devoção entre a família. Ele diz que todos oraram fervorosamente pedindo a intercessão da beata neste caso e foi quando houve a mudança inexplicável do quadro de saúde.
Documentos já foram coletados para que fosse possível ser aberto o caso. O padre Eduardo explica que essa investigação na fase diocesana é necessária para que se tenha certeza de que este caso se trata de um milagre. O processo de reconhecimento do milagre ouvirá testemunha dos fatos e analisará todos os documentos possíveis.
Ao final da “Fase Diocesana”, todo o processo é enviado para Roma, quando começará a “Fase Romana”, explica padre Eduardo, que afirma não serem permitidos erros nessa investigação. São várias etapas, que investigam todas as informações em três dimensões – médica, teológica e jurídica – até que o processo chegue ao Papa, para a canonização.
História da Beata
Elena Guerra nasceu em Lucca, na Itália, em 1835, e ficou conhecida como Apóstola da Efusão do Espírito. Ela mantinha contato através de cartas com o Papa Leão XIII, nas quais clamava ao Santo Padre que ele retomasse na Igreja a devoção ao Espírito Santo. Por seu grande amor e devoção ao Espírito Santo, transformou-se na intercessora da Renovação Carismática Católica do Brasil. Ela foi beatificada pelo papa João XXIII, em 26 de abril de 1959.
O padre Eduardo Braga afirma que o trabalho técnico de investigação do milagre é importante, mas não é o principal. Segundo ele, tudo deve ser acompanhado por uma ação espiritual e pastoral. “Eu já comecei a orar e conto com todos os devotos da Beata Elena Guerra, para que em breve, quem sabe em 2014, centenário de sua morte, estejamos em Roma para celebrarmos juntos a canonização da beata Elena Guerra”, conclui padre Dudu.
Neste dia 11 de abril de 2013, se lembra os 99 anos de morte da beata.
O padre William Garcia, de Uberlândia, diz que a devoção à beata na paróquia Santa Mônica, só cresce. Todos os meses, é celebrada uma missão em honra à Elena Guerra na igreja que fica no bairro Santa Mônica.
Reze consoco, peça a intercessão da Beata.
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