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O primeiro e maior
mandamento é amar a Deus integralmente, com toda a vida, com todas as
energias e em todas as escolhas que fazemos. Ou seja, direcionar a
própria vida de acordo com a vontade de Deus, tal como Jesus revelou com
suas palavras e ações. Jesus recorda o mandamento da Lei de Moisés, em Deuteronômio 6,5. Amar a Deus é tê-lo como o Absoluto de nossa vida. Ele nos criou, e dele dependemos: daí nosso respeito e temor a ele. Temos a dignidade de ser criados à sua imagem e semelhança, capazes de amar e ser amados: daí nossa confiança nele e nossa gratidão. Esse amor de quem respeita a Deus e nele confia, porém, não tem sentido algum se separado do amor ao próximo. Pois o Mestre nos ensinou que amar a Deus é amar o próximo. E, recordando Levítico 19,19, Jesus deixa claro que amar o próximo não é simplesmente se esforçar em alguns atos isolados e ocasionais para demostrar amor aos demais. Todo o capítulo 19 do Levítico propõe relações sociais de justiça: respeito aos pais, comida para pobre e migrante, lealdade e bondade sobretudo para com os mais necessitados. Amar o próximo, portanto, é assumir na própria vida as opções que Jesus assumiu, É dispensar aos outros a atenção e o carinho que gostamos de receber. Pois é assim que se constroem relações humanas dignas, em que os pequenos sejam respeitados e lhes seja devolvido o direito de ser sujeitos da própria história; em que o julgamento e a intransigência deem lugar à misericórdia e à compreensão. Amar como Jesus amou é o desafio para nós. O amor que ele tinha pelo pai se manifestou em seu amor pelos pequenos, por aqueles que a sociedade despreza e excluía. E sobre isso não é preciso fazer teorias: o próprio Jesus diz que, num certo dia, nosso amor a Deus será bem fácil de medir: ele terá o tamanho do bem que tivermos feito aos menores. Pois o que fazemos a eles, fazemos ao próprio Deus. Pe. Paulo Bazaglia, SSP Semanário Litúrgico Catequético / O Domingo |
Pedido de oração
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
O maior Mandamento!
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