sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Jesus é o Senhor!


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Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo Metropolitano de Belém

A cena do julgamento foi bem preparada, começando nas tramas e armadilhas urdidas contra Jesus. Tudo serviu para compor o drama, dentro de um quadro bem definido no jogo do poder.

Alguém devia ser eliminado! De fato “os sumos sacerdotes e os fariseus reuniram o sinédrio e discutiam: ‘Que vamos fazer? Este homem faz muitos sinais. Se deixarmos que ele continue assim, todos vão acreditar nele; os romanos virão e destruirão o nosso Lugar Santo e a nossa nação’. Um deles, chamado Caifás, sumo sacerdote naquele ano, disse: ‘Vós não entendeis nada! Não percebeis que é melhor um só morrer pelo povo do que perecer a nação inteira’? Caifás não falou isso por si mesmo. Sendo sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus iria morrer pela nação; e não só pela nação, mas também para reunir os filhos de Deus dispersos” (Jo 11,47-51).

Jesus está diante de Pilatos (Jo 18,33-37), a multidão pede sua morte, as autoridades conspiram. Prefere-se Barrabás a Jesus. E este Jesus se proclama Rei! Aos olhos de todos, é um rei bufão. Está vestido com um manto vermelho certamente esfarrapado, sobre a cabeça uma coroa de espinhos e seu cetro é uma cana. Ridículo! Terão dito os passantes! No entanto, ele diz ser Rei e que seu Reino não é deste mundo! Há que se posicionar a favor do trono representado por Pilatos, ou daquele que, sendo Rei parece apenas fazer parte de uma comédia de mau gosto.

Mesmo distantes da cena, demos um jeito de entrar no palco ou na plateia. Ali, há dois mil anos os homens e mulheres de todas as línguas, povos e nações, podem participar e passar da comédia à tragédia, desta às ruas, dali à crua realidade do Calvário, diante do abandonado crucificado, para aguardar ansiosos a manhã da Ressurreição e proclamar que Ele é Rei e Senhor. Ninguém fique de fora.


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