sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

“VOCARE”: uma Web Série para proclamar a Boa Nova!

altO Ministério para Seminaristas da RCCBRASIL lançou ontem (20) o projeto VOCARE. A ação acontece por meio de uma Web Série que trará a reflexão da Palavra de Deus, frente ao chamado que os vocacionados vivem.
Os episódios serão mensais e apresentados de forma alternada por membros do Ministério nos diversos estados do país. “A cada novo episódio seremos convidados a ouvir a Palavra e refletir sobre nossa realidade nas casas de formação espalhadas por todo o Brasil e assim reinflamar em nós o chamado inicial feito pelo próprio Cristo”, afirma Edson Ferreira, coordenador da Comissão de Comunicação da equipe nacional do Ministério.
O primeiro episódio é apresentado por dois seminaristas de Minas Gerais, o coordenador estadual do Ministério, Fernando Augusto, e o representante da comissão para comunicação do estado, Rafael Nascimento, ambos da Arquidiocese de Juiz de Fora. O tema escolhido para essa primeira reflexão é o tempo quaresmal.
Segundo Edson, o Ministério espera que a Web Série seja um canal para ser proclamada a Boa Nova de Cristo nas casas de formação pelo país. “Mas também que seja canal entre tantos que sentem o chamado do Senhor a servir e servir em santidade”, acrescenta.
Os episódios da Web Série VOCARE poderão ser acompanhados pela página oficial do Ministério no Facebook ou pelo site. Assista abaixo o primeiro episódio:

Baixe os materiais gráficos “Grupo de Oração, amor de Deus em ação”!

altEstá disponível para download a logo e os vídeos oficiais “Grupo de Oração, amor de Deus em ação”.
Em sua pregação do Encontro Nacional de Formação (ENF), Katia Zavaris contou a experiência de escuta profética na cidade de Curitiba/PR, junto a membros do Conselho Nacional. No momento profético, o Senhor o pediu que a RCC não tirasse os olhos dos Grupos de Oração e ainda falou: “O Grupo de Oração é a terra da semeadura do meu amor”. Para encerrar, o Senhor inspirou a moção: “Grupo de Oração, amor de Deus em ação”.
A partir desta escuta, foram desenvolvidos dois vídeos institucionais que mostram que o Grupo de Oração é o lugar da semeadura do amor de Deus. Também foi desenvolvida a logo que identifica a orientação lançada ao Grupo de Oração, concretizando a moção profética em traços gráficos. Este material foi produzido para que se difunda essa mensagem, possibilitando que mais pessoas conheçam os Grupos de Oração, que tem gerado conversões, curas e milagres.
Estão disponíveis para download os vídeos em mp4 e a logo nos formatos psd, cdr e eps.
Baixe aqui a logo Grupo de Oração, amor de Deus em ação.
Baixe aqui o vídeo Grupo de Oração, amor de Deus em ação (institucional).
Baixe aqui o vídeo Grupo de Oração, amor de Deus em ação (testemunhos).

Passos firmes pelo Espírito Santo: 48 anos de Renovação Carismática Católica!

altNesta semana, a Renovação Carismática Católica completa 48 anos de existência. O Movimento inspirado por Deus para difundir a Cultura de Pentecostes tem uma história cheia de graças e bênçãos. Uma caminhada de mais de quatro décadas que está marcada com diversos testemunhos e experiências fervorosas com o amor de Deus através do Espírito Santo.
Entre 17 a 19 de fevereiro de 1967, sob a luz do Paráclito, mais de 30 pessoas, dentre elas jovens estudantes e professores, se reuniram em retiro na Universidade de Duquesne, em Pittsburg, na Pensilvânia, para orar e estudar a Bíblia. Neste evento, em dado momento, os participantes foram levados a se colocarem diante do Santíssimo Sacramento, mal sabiam o que o Senhor lhes propunha, mas foram dóceis ao que Ele lhes pedia.
Os jovens ali presentes tiveram a experiência do Batismo no Espírito Santo. Um Pentecostes pessoal acontecia na vida deles e o poder do Espírito se manifestava de diversas formas. Mas aquele ardor que havia sido infundido pelo Espírito Santo não acabou junto ao conhecido Retiro de Duquesne. Revigorados através do batismo no Espírito, os estudantes e professores começaram a difundir essa experiência para outras pessoas, tal como os apóstolos fizeram depois de Pentecostes (cf. Atos 4,31).
Após toda essa experiência, a Renovação Carismática Católica foi crescendo e se difundindo pelo mundo inteiro. Grupos de Oração foram formados, retiros realizados e a cada dia podia se ver que mais pessoas tinham seu encontro pessoal com Deus por meio do Batismo no Espírito Santo.
Com o seu crescimento, o Movimento foi confirmado e abençoado por diversos Pontífices. Papa Paulo VI afirmou que era necessária uma renovação no Espírito; João XXIII trouxe o Concílio Vaticano II; Papa João Paulo II desejou “vida longa aos carismáticos”, quando se encontrou com líderes da RCC; o Papa Bento XVI falou sobre a importância da propagação da Cultura de Pentecostes, “que é tão necessária”, e Papa Francisco chamou a RCC de “corrente de graça para a Igreja”.
Comemorando seus 48 anos, a RCC continua viva, apresenta-se cada vez mais missionária, mas sabe que ainda há muito a amadurecer e que precisa ser cada vez mais efetiva em suas ações de evangelização. Por isso, o ICCRS (Serviços Internacionais da Renovação Carismática Católica) propõe um aprofundamento da identidade do Movimento e intensificação de missões como preparação para o Jubileu de Ouro da RCC a ser celebrado em 2017, na Praça de São Pedro em Roma.
Celebrando os 50 anos da RCC
Em comunhão com o Movimento de todo o mundo, a Renovação Carismática Católica do Brasil se organiza para estar presente neste momento de profunda intimidade com o Espírito Santo e grande festa!
Por isso, a RCCBRASIL oferece um pacote especial de peregrinação para o Jubileu de Ouro. São oito dias de peregrinação por Roma, com saída em 29 de maio de 2017 e retorno no dia 5 junho. Aos interessados que adquirir o pacote até 28 de fevereiro o valor é de R$4.880,00 mais a taxa de adesão de R$180,00. Após esta data, o valor será de R$5.880,00.
Para saber sobre as formas de pagamento, conhecer os pacotes adicionais e outras informações, entre em contato pelo e-mailperegrinacao@rccbrasil.org.br ou pelo telefone (12) 3151-4155.
Ao relembrar todas essas maravilhas neste dia, queremos junto com a RCC do mundo, glorificar a Deus pelas inúmeras graças derramadas ao longo desses 48 anos, pelas incontáveis famílias que foram transformadas pelo Batismo no Espírito Santo, pelos muitos encontros pessoais com Jesus, pelos tantos corações que um dia foram impactados ao saber: “Jesus te ama!”.
Que pela intercessão da Beata Elena Guerra, nós, Renovação Carismática Católica, sejamos semeadores eficazes da Cultura de Pentecostes. Que sejamos tão apaixonados por Jesus, a ponto de colocar nossa vida em missão! E continuemos sempre atentos ao mover do Espírito, que nos conduz a caminhar sempre de acordo com sua vontade.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Grupo de Oração Tesouro de Deus!

O que é o Grupo de Oração?


O Grupo de Oração é a célula fundamental da Renovação Carismática Católica; é o lugar da expectativa e, ao mesmo tempo, da realização da promessa perene de Deus; é cenáculo de Pentecostes dos dias atuais, onde juntamente com Maria nos reunimos em humildade e unânime oração, para que se cumpra a promessa feita tanto para os homens de ontem, quanto para os de hoje: “... acontecerá que derramarei o meu Espírito sobre todo ser vivo” (Joel 3,1a).
O Grupo de Oração da RCC é uma comunidade carismática presente numa diocese, paróquia, capela, colégio, universidade, presídio, empresa, fazenda, condomínio, residência, etc., que cultiva a oração, a partilha, e todos os outros aspectos da vivência do Evangelho, a partir da experiência do batismo no Espírito Santo. Tem na reunião de oração sua expressão principal de evangelização querigmática e que, conforme sua especificidade e mantendo sua identidade, se insere no conjunto de comunhão, participação, obediência e serviço. Pessoas engajadas na RCC, líderes e servos – através de encontros, orações e formação – buscam “fazer acontecer um processo poderoso de renovação espiritual, que transforma a vida pessoal do cristão e todos os seus relacionamentos com Deus, com a família, com a Igreja e a comunidade”¹.
“O objetivo do Grupo de Oração é levar os participantes a experimentar o pentecostes pessoal, a crescer e chegar à maturidade da vida cristã plena do Espírito, segundo os desejos de Jesus: ‘Eu vim para que as ovelhas tenham vida e a tenham em abundância’ (Jo 10,10b)”². Nesse sentido, caracteriza-se por três momentos distintos, porém interdependentes: núcleo de serviço, reunião de oração e grupo de perseverança.

   

Música e cifra oficiais do tema 2015 estão disponíveis para download!

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Já está disponível para download a música oficial do tema do Encontro Nacional de Formação 2015. O áudio oficial possui o nome “Corações ao alto”, com Letra de Juninho Cassimiro, Música de Juninho Cassimiro, produção musical, Márcio Costa e você faz o download no link abaixo.

Baixe aqui o arquivo com a música e cifra oficiais 2015



http://www.rccbrasil.org.br/institucional/index.php/artigos/1026-musica-e-cifra-oficiais-do-tema-2015-estao-disponiveis-para-download

Rede Nacional de Intercessão: Cruzada Nacional do Rosário!

Amados irmãos e irmãs, Durante os workshops do ENF 2015 o núcleo Nacional do Ministério de Intercessão lançou a Cruzada Nacional do Rosário para o período de fevereiro/15 a janeiro/16. Entenda o que é esta mobilização de oração e faça o download dos materiais de direcionamento.
altO QUE É UMA CRUZADA?
O termo Cruzada surgiu porque seus participantes se consideravam “Soldados de Cristo”. As Cruzadas eram também peregrinações, uma forma de pagamento ou cumprimento de uma promessa, ou ainda uma forma de pedir alguma graça e era também considerada uma penitência.
QUAL O OBJETIVO DA CRUZADA NACIONAL DO ROSÁRIO?
Diante das grandes dificuldades de diversas ordens que enfrentamos hoje em nosso País, o Núcleo Nacional do Ministério de Intercessão discerniu em oração que o Senhor nos impulsionava a nos unir em oração com Maria Santíssima para vencermos as forças malignas que atuam em muitas áreas da nação.
Além de orar pela nossa Pátria, percebemos também que o Senhor nos impulsionava a nos unir em oração pela RCC, pela Igreja Católica no Mundo e pelo Santo padre o Papa Francisco, a fim de que o Reino de Deus seja implantado em todo o mundo e o mal seja definitivamente vencido.
Diante destas circunstâncias, sentimos a grande urgência de convocar todos os intercessores da RCC do Brasil para estarem unidos diariamente em oração, com Maria, através da meditação de um Mistério do Santo Rosário, pedindo pelo Brasil, pela RCC, pelo Papa e pela Igreja no Mundo.
ALGUMAS VITÓRIAS DO ROSÁRIO
O Rosário tem se mostrado como uma grande arma de proteção. Vejamos algumas das batalhas em que a vitória foi atribuída ao Rosário: 
A batalha de Lepanto, em 1571, que a Igreja comemora em 07 de outubro como a festa do Santo Rosário, a batalha de Viena de 1683 e a batalha de Belgrado em 1716. Estas batalhas foram vencidas contra todas as aparências contrárias, pelo poder do Santo Rosário. Em cada caso acima, a Europa foi salva pelo Rosário.
Em 1964, o Brasil ficou sob controle comunista e era bastante provável que a América do Sul também ficaria. Frei Patrick Peyton foi organizar a Cruzada do Rosário em família no Brasil e durante esse tempo mais de 5,5 milhões de pessoas se comprometeram. Mais uma vez, o Rosário foi vitorioso. Os chefes civis e militares foram quase unânimes em atribuir a vitória à Nossa Senhora do Rosário.
COMO FUNCIONARÁ?
a)    Os Mistérios do Rosário (Gozosos, Luminosos, Dolorosos e Gloriosos) foram distribuídos por Região do Brasil de maneira que em todos os meses teremos o Rosário completo sendo meditado em todo o país.
b)    Os articuladores regionais e os coordenadores estaduais do Ministério de Intercessão ficarão responsáveis em fazer com que esta Cruzada chegue a cada Intercessor de sua Região ou Estado.
c)    Cada intercessor deverá meditar “um Mistério do Rosário” (de acordo com a escala da sua Região) todos os dias até o final de janeiro de 2016 no ENF 2016.
d)    O Mistério do Rosário pode ser meditado individualmente em sua própria casa, na Igreja ou em um lugar escolhido que favoreça sua meditação.
e)    O Mistério do Rosário será meditado nas intenções de nossa Nação, o Brasil, pela RCC, pelo Papa e pela Igreja no mundo.
Atenção!
-  Uma vez comprometido com a meditação do Terço diariamente, não se pode falhar a não ser por justo motivo. E se este justo motivo ocorrer, deve-se rezar em outro dia e oferecer na intenção desta Cruzada.
-  Este compromisso que assumimos, é com a própria Mãe de Deus e com Seu filho Jesus. Sendo assim, deve-se considerar a grandiosidade deste compromisso.
Deus os abençoe!
Núcleo Nacional do Ministério de Intercessão

INTENÇÕES PARA ESTE MÊS
1.    Para que cesse a violência no Brasil e no mundo.
2.    Pela unidade entre todos os membros da RCC do Brasil.
3.    Pela Reunião de Oração do seu Grupo de Oração (pelo pregador, dirigente, músicos e demais servos e pelas pessoas que participam da Reunião de Oração).
4.    Pelos Grupos de Oração na sua Diocese, no seu Estado e no Brasil.
5.    Pelos Ministérios da RCC no seu Grupo de Oração, Diocese, Estado e no Brasil.
6.    Pelas necessidades espirituais e financeiras dos escritórios diocesano, estadual e nacional da RCC.
7.    Pelos projetos da RCC na Diocese, no Estado, no Brasil na América Latina e no Mundo.
8.    Pelos eventos de evangelização da RCC no seu Grupo de Oração, na sua Diocese, no seu Estado e no Brasil.
9.    Pela Reunião dos Conselhos Diocesano, Estadual e Nacional neste ano.
10.  Pelas coordenações do seu Grupo de Oração, da RCC na sua Diocese, no seu Estado e no Brasil (Coordenadora Nacional: Katia Roldi Zavaris e sua família).
11.  Pela Santa Igreja, pelo Santo Padre, o Papa Francisco, pelo seu Bispo diocesano, pelos Sacerdotes, Diáconos, Religiosos e Religiosas e pelos Seminaristas.
12.  Pelas casas de missão da RCCBRASIL e pelos missionários e missionárias.
13.  Pela construção da Sede Nacional da RCC do Brasil e pelos seus colaboradores.
14.  Para que todos os membros da RCC do Brasil se abram para a moção da Reconstrução.

http://www.rccbrasil.org.br/espiritualidade-e-formacao/intercessao.html

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Espiritualidade e Sustentabilidade: o poder da intercessão!

altNeste ano a situação em grande parte do país e especialmente no Norte fluminense a falta de água tem sido dramática, levando a muitas comunidades a rezarem insistentemente pelas chuvas. Esta prática expressa primeiramente a confiança e a fé, no Deus Pai e Providente que governa a criação para o bem de todas as criaturas.
A oração como encontro que visa a comunhão com Deus é intensamente transformadora, tornando-se uma experiência de conversão e de aceitação de um novo olhar e novas práticas de vida. Neste caso da oração de petição pelas chuvas, quem a realiza descobre a visão amorosa do Pai, a respeito da criação. Se abre para a perspectiva de cuidado e compaixão para com todas as criaturas e da responsabilidade para com a vida do planeta.
A pessoa orante entra em profunda comunicação com a teia da vida, percebendo as conexões e o ambiente sagrado que permeia toda a natureza. É capaz de vislumbrar a água, como nossa irmã, como um dom venerável de Deus, que é preciso guardar e administrar com justiça, e sempre em harmonia com o bem comum.
O olhar contemplativo permite superar a razão instrumental e gananciosa que manipula a terra como se fosse apenas mercadoria, destinada a produzir lucros, sem importar-se com a biodiversidade e a interdependência que abraça a todas as criaturas. A oração sempre será para os cristãos o grito do Espírito Santo que nos faz ver e sentir o sofrimento e os gemidos da humanidade e da própria terra em sua caminhada pela total manifestação do plano de Deus.
A falta de chuvas é um sinal que por um lado exige de nós novas atitudes que se traduzam em uma economia sóbria e generosa da água que dispomos para que todos possam também usufrui-la, mas também reclama uma cidadania planetária que regule com justiça o uso das águas, como bem público e direito de todos os seres viventes.
Que o Senhor da Vida, da ternura e da misericórdia nos mande chuvas, e que saibamos como jardineiros da terra e guardiães da criação recebê-las com gratidão e cuidado responsável. Deus seja louvado!
“Espiritualidade e Sustentabilidade: as orações pedindo chuvas”
Dom Roberto Francisco Ferreria Paz
Bispo de Campos (RJ)
Fonte: CNBB

Angelus: "Enfermos, uma via privilegiada para encontrar Cristo"!

No Angelus deste domingo, 8 de fevereiro, o Papa Francisco comentou o Evangelho do dia.
Segue o texto na íntegra:
alt
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
O Evangelho de hoje (Mc 1,29-39) apresenta Jesus que, depois de pregar no sábado, na sinagoga, cura muitos enfermos. Pregar e curar: esta é a principal atividade de Jesus na sua vida pública. Com a pregação, Ele anuncia o Reino de Deus e com a cura demonstra que este está próximo, que o Reino de Deus está entre nós.
Ao entrar na casa de Simão Pedro, Jesus vê que a sua sogra está na cama com uma febre; imediatamente a toma pela mão, a cura e a faz levantar-se. Depois do pôr do sol, quando terminado o sábado as pessoas podem sair e levar-lhes os doentes, reúne-se uma multidão de pessoas com todos os tipos de doença: físicas, psíquicas e espirituais. Vindo sobre a terra para anunciar e realizar a salvação de todo o homem e de todos os homens, Jesus mostra uma especial predileção por aqueles que estão feridos no corpo e no espírito: os pobres, os pecadores, os endemoninhados, os doentes e os marginalizados. Ele assim se revela médico seja das almas, seja dos corpos, bom Samaritano do homem. É o verdadeiro Salvador: Jesus salva, Jesus cuida, Jesus cura.
Esta realidade da cura dos enfermos por parte de Cristo nos convida a refletir sobre o sentido e o valor de doença. E nos recorda o Dia Mundial do Enfermo, que celebraremos na próxima quarta-feira, 11 de fevereiro, memória litúrgica da Bem-Aventurada Virgem Maria de Lourdes. Abençoo as iniciativas preparadas para este dia, especialmente a Vigília que será realizada em Roma, na noite de 10 de Fevereiro. Lembremo-nos também do presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral da Saúde, Dom Zygmunt Zimowski, que está muito doente, na Polônia. Uma oração por ele, pela sua saúde, ele é o idealizador desta jornada e ele nos acompanha com o seu sofrimento neste dia. Uma oração para Dom Zimowski.
A obra salvífica de Cristo não termina com a sua pessoa e no arco de sua vida terrena; continua mediante a Igreja, sacramento do amor e da ternura de Deus para com os homens. Enviando em missão seus discípulos, Jesus confere a eles um duplo mandato: anunciar o Evangelho da salvação e curar os enfermos (cf. Mt 10,7-8). Fiel a este ensino, a Igreja sempre considerou a assistência aos doentes parte integrante da sua missão.
“Pobres vós tereis sempre convosco”, adverte Jesus (cf. Mt 26,11), e a Igreja continuamente os encontra pelo caminho, considerando os enfermos uma via privilegiada para encontrar Cristo, para acolhê-lo e servi-lo. Curar um doente, acolhê-lo, servi-lo, é servir Cristo: o doente é a carne de Cristo.
Isso também acontece no nosso tempo, apesar dos avanços da ciência, o sofrimento interior e físico das pessoas suscita fortes interrogações sobre o sentido da doença e da dor e do porquê da morte. Trata-se de perguntas existenciais, às quais a ação pastoral da Igreja deve responder à luz da fé, tendo diante dos olhos o Crucifixo, o qual revela todo o mistério salvífico de Deus Pai, que por amor aos homens não poupou o seu próprio Filho (Rm 8,32). Portanto, cada um de nós é chamado a levar a luz do Evangelho aos que sofrem e aos os assistem, parentes, médicos e enfermeiros, para que o serviço ao doente seja realizado sempre mais com humanidade, com dedicação generosa, com amor evangélico, com ternura. A Igreja, através de nossas mãos, acaricia os nossos sofrimentos e cura as nossas feridas, e o faz com a ternura de uma mãe.
Rezemos a Maria, Saúde dos enfermos, para que cada pessoa na doença possa experimentar, graças à solicitude de quem lhe está próximo, a potência do amor de Deus e o conforto de sua ternura maternal.
(Depois do Angelus)
Queridos irmãos e irmãs,
Hoje, 08 de fevereiro, memória litúrgica de Santa Josefina Bakhita, a Irmã do Sudão que quando criança fez a dramática experiência de ser vítima do tráfico, as Uniões das Superioras e Superiores Gerais dos Institutos religiosos promovem o Dia de oração e reflexão contra o tráfico de pessoas. Encorajo os que estão empenhados em ajudar os homens, mulheres e crianças escravizados, explorados e abusados como instrumentos de trabalho ou de prazer e, com frequência, torturados e mutilados. Faço votos que os que têm responsabilidade de governo trabalhem com decisão para remover as causas desta vergonhosa chaga: é uma chaga vergonhosa indigna de uma sociedade civil. Cada um de nós se sinta empenhado em ser voz desses nossos irmãos e irmãs, humilhados em sua dignidade. Rezemos todos juntos a Maria, por eles e por seus familiares. (Ave Maria)
Saúdo todos os peregrinos presentes, famílias, grupos paroquiais, associações. Saúdo em particular os fiéis de Caravaca de la Cruz (Espanha), Anagni, Marcon, Quartirolo e Corato; coros da Arquidiocese de Modena-Nonantola, e os jovens de Buccinasco, bem como os da Letónia e Brasil.
Desejo a todos um bom domingo. Por favor, não se esqueçam de rezar por mim. Bom almoço e adeus!
Fonte: Zenit

Campanha da Fraternidade 2015!

Vídeo Campanha da Fraternidade 2015!




MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA A QUARESMA DE 2015 - « Fortalecei os vossos corações» (Tg5,8)
Amados irmãos e irmãs!
Tempo de renovação para a Igreja, para as comunidades e para cada um dos fiéis, a Quaresma é  sobretudo um « tempo favorável » de graça (cf. 2  Cor6,2). Deus nada nos pede, que antes não no-lo  tenha dado: « Nós amamos, porque Ele nos amou  primeiro »  (1 Jo4,19). Ele não nos olha com indiferença; pelo contrário, tem a peito cada um de nós,  conhece-nos pelo nome, cuida de nós e vai à nossa  procura, quando O deixamos. Interessa-Se por cada  um de nós; o seu amor impede-Lhe de ficar indiferente perante aquilo que nos acontece. Coisa diversa se passa connosco! Quando estamos bem e comodamente instalados, esquecemo-nos certamente  dos outros (isto, Deus Pai nunca o faz!), não nos  interessam os seus problemas, nem as tribulações  e injustiças que sofrem; e, assim, o nosso coração  cai na indiferença: encontrando-me relativamente  bem e confortável, esqueço-me dos que não estão  bem! Hoje, esta atitude egoísta de indiferença atingiu uma dimensão mundial tal que podemos falar de uma globalização da indiferença. Trata-se de um  mal-estar que temos obrigação, como cristãos, de  enfrentar.
Quando o povo de Deus se converte ao seu  amor, encontra resposta para as questões que a história continuamente nos coloca. E um dos desafios  mais urgentes, sobre o qual me quero deter nesta  Mensagem, é o da globalização da indiferença. Dado que a indiferença para com o próximo e  para com Deus é uma tentação real também para  nós, cristãos, temos necessidade de ouvir, em cada  Quaresma, o brado dos profetas que levantam a voz  para nos despertar. A  Deus  não  Lhe  é  indiferente  o  mundo,  mas  ama-o  até  ao  ponto  de  entregar  o  seu  Filho  pela  salvação de todo o homem. Na encarnação, na vida  terrena, na morte e ressurreição do Filho de Deus,  abre-se definitivamente a porta entre Deus e o homem, entre o Céu e a terra. E a Igreja é como a mão  que mantém aberta esta porta, por meio da proclamação da Palavra, da celebração dos Sacramentos,  do testemunho da fé que se torna eficaz pelo amor  (cf. Gl 5,6).  O  mundo,  porém,  tende  a  fechar-se  em si mesmo e a fechar a referida porta através da  qual Deus entra no mundo e o mundo n’Ele. Sendo  assim, a mão, que é a Igreja, não deve jamais surpreender-se, se se vir rejeitada, esmagada e ferida. Por isso, o povo de Deus tem necessidade de  renovação, para não cair na indiferença nem se fechar em si mesmo. Tendo em vista esta renovação,  gostaria de vos propor três textos para a vossa meditação.
1. « Se um membro sofre, com ele sofrem todos os  membros » (1 Cor12,26)– A Igreja.
Com o seu ensinamento e sobretudo com o seu  testemunho, a Igreja oferece-nos o amor de Deus,  que rompe esta reclusão mortal em nós mesmos que  é a indiferença. Mas, só se pode testemunhar algo  que antes experimentámos. O cristão é aquele que  permite a Deus revesti-lo da sua bondade e misericórdia, revesti-lo de Cristo para se tornar, como Ele,  servo de Deus e dos homens. Bem no-lo recorda a liturgia de Quinta-feira Santa com o rito do lava-pés. Pedro não queria que Jesus lhe lavasse os pés, mas depois compreendeu que Jesus não pretendia apenas  exemplificar  como  devemos  lavar  os  pés  uns aos outros; este serviço, só o pode fazer quem,  primeiro, se deixou lavar os pés por Cristo. Só essa  pessoa « tem parte com Ele » (cf. Jo 13,8), podendo  assim servir o homem. A Quaresma é um tempo propício para nos deixarmos servir por Cristo e, deste modo, tornarmo-nos  como  Ele.  Verifica-se  isto  quando  ouvimos  a Palavra de Deus e recebemos os sacramentos,  nomeadamente a Eucaristia. Nesta, tornamo-nos naquilo que recebemos: o corpo de Cristo. Neste corpo, não encontra lugar a tal indiferença que,  com tanta frequência, parece apoderar-se dos nossos corações; porque, quem é de Cristo, pertence  a um único corpo e, n’Ele, um não olha com indiferença o outro. « Assim, se um membro sofre,  com ele sofrem todos os membros; se um membro  é  honrado,  todos  os  membros  participam  da  sua  alegria » (1 Cor12,26). A Igreja é communio sanctorum, não só porque,  nela, tomam parte os Santos mas também porque é  comunhão de coisas santas: o amor de Deus, que  nos foi revelado em Cristo, e todos os seus dons;  e, entre estes, há que incluir também a resposta de  quantos se deixam alcançar por tal amor. Nesta comunhão dos Santos e nesta participação nas coisas  santas, aquilo que cada um possui, não o reserva  só para si, mas tudo é para todos. E, dado que estamos interligados em Deus, podemos fazer algo  mesmo pelos que estão longe, por aqueles que não  poderíamos jamais, com as nossas simples forças,  alcançar: rezamos com eles e por eles a Deus, para  que todos nos abramos à sua obra de salvação.
2. « Onde está o teu irmão? »  (Gn 4,9)– As paróquias e as comunidades
Tudo o que se disse a propósito da Igreja universal  é  necessário  agora  traduzi-lo  na  vida  das  paróquias e comunidades. Nestas realidades eclesiais, consegue-se porventura experimentar que  fazemos parte de um único corpo? Um corpo que,  simultaneamente, recebe e partilha aquilo que  Deus nos quer dar? Um corpo que conhece e cuida dos seus membros mais frágeis, pobres e pequeninos? Ou refugiamo-nos num amor universal  pronto a comprometer-se lá longe no mundo, mas  que esquece o Lázaro sentado à sua porta fechada
(cf. Lc16,19-31)? Para receber e fazer frutificar plenamente aquilo que Deus nos dá, deve-se ultrapassar as fronteiras da Igreja visível em duas direcções. Em primeiro lugar, unindo-nos à Igreja do Céu  na oração. Quando a Igreja terrena reza, instaura--se reciprocamente uma comunhão de serviços e  bens que chega até à presença de Deus. Juntamente  com os Santos, que encontraram a sua plenitude em  Deus, fazemos parte daquela comunhão onde a indiferença é vencida pelo amor. A Igreja do Céu não  é triunfante, porque deixou para trás as tribulações  do mundo e usufrui sozinha do gozo eterno; antes  pelo contrário, pois aos Santos é concedido já contemplar e rejubilar com o facto de terem vencido  definitivamente a indiferença, a dureza de coração  e  o  ódio,  graças  à  morte  e  ressurreição  de  Jesus.  E, enquanto esta vitória do amor não impregnar  todo o mundo, os Santos caminham connosco, que  ainda somos peregrinos. Convicta de que a alegria  no Céu pela vitória do amor crucificado não é plena  enquanto houver, na terra, um só homem que sofre e  geme, escrevia Santa Teresa de Lisieux, doutora da  Igreja:  « Muito  espero  não  ficar  inactiva  no  Céu;  o
meu desejo é continuar a trabalhar pela Igreja e pelas  almas »  (Carta254, de 14 de Julho de 1897).
Também nós participamos dos méritos e da alegria dos Santos e eles tomam parte na nossa luta e no  nosso desejo de paz e reconciliação. Para nós, a sua  alegria pela vitória de Cristo ressuscitado é origem de  força para superar tantas formas de indiferença e dureza de coração.
Em  segundo  lugar,  cada  comunidade  cristã  é  chamada a atravessar o limiar que a põe em relação  com a sociedade circundante, com os pobres e com os  incrédulos. A Igreja é, por sua natureza, missionária,  não fechada em si mesma, mas enviada a todos os  homens. Esta  missão  é  o  paciente  testemunho  d’Aquele  que quer conduzir ao Pai toda a realidade e todo o homem. A missão é aquilo que o amor não pode calar. A  Igreja segue Jesus Cristo pela estrada que a conduz a  cada homem, até aos confins da terra (cf.Act1,8). Assim podemos ver, no nosso próximo, o irmão e a irmã  pelos quais Cristo morreu e ressuscitou. Tudo aquilo  que recebemos, recebemo-lo também para eles. E, vice-versa, tudo o que estes irmãos possuem é um dom  para a Igreja e para a humanidade inteira.
Amados irmãos e irmãs, como desejo que os  lugares onde a Igreja se manifesta, particularmente as nossas paróquias e as nossas comunidades, se  tornem ilhas de misericórdia no meio do mar da indiferença!
3. « Fortalecei os vossos corações »  (Tg 5,8)– Cada um dos fiéis
Também como indivíduos temos a tentação da  indiferença. Estamos saturados de notícias e imagens impressionantes que nos relatam o sofrimento  humano, sentindo ao mesmo tempo toda a nossa  incapacidade de intervir. Que fazer para não nos  deixarmos absorver por esta espiral de terror e impotência? Em primeiro lugar, podemos rezar na comunhão da Igreja terrena e celeste. Não subestimemos  a força da oração de muitos! A iniciativa 24 horas para o Senhor, que espero se celebre em toda  a Igreja – mesmo a nível diocesano – nos dias 13 e  14 de Março, pretende dar expressão a esta necessidade da oração. Em segundo lugar, podemos levar ajuda, com  gestos de caridade, tanto a quem vive próximo de  nós como a quem está longe, graças aos inúmeros  organismos caritativos da Igreja. A Quaresma é um tempo propício para mostrar este interesse pelo  outro, através de um sinal – mesmo pequeno, mas  concreto – da nossa participação na humanidade  que temos em comum.  E, em terceiro lugar, o sofrimento do próximo  constitui um apelo à conversão, porque a necessidade do irmão recorda-me a fragilidade da minha  vida, a minha dependência de Deus e dos irmãos.
Se humildemente pedirmos a graça de Deus e aceitarmos os limites das nossas possibilidades, então  confiaremos  nas  possibilidades  infinitas  que  tem  de reserva o amor de Deus. E poderemos resistir à  tentação diabólica que nos leva a crer que podemos  salvar-nos e salvar o mundo sozinhos. Para superar a indiferença e as nossas pretensões de omnipotência, gostaria de pedir a todos  para viverem este tempo de Quaresma como um  percurso de formação do coração, a que nos convidava Bento XVI (Carta enc. Deus caritas est, 31).  Ter  um  coração  misericordioso  não  significa  ter  um  coração  débil.  Quem  quer  ser  misericordioso  precisa de um coração forte, firme, fechado ao tentador mas aberto a Deus; um coração que se deixe  impregnar pelo Espírito e levar pelos caminhos do  amor que conduzem aos irmãos e irmãs; no fundo,  um coração pobre, isto é, que conhece as suas limitações e se gasta pelo outro. Por isso, amados irmãos e irmãs, nesta Quaresma desejo rezar convosco a Cristo: « Fac cor nostrum secundum cor tuum – Fazei o nosso coração  semelhante ao vosso » (Súplica das Ladainhas ao  Sagrado Coração de Jesus). Teremos assim um coração forte e misericordioso, vigilante e generoso,  que não se deixa fechar em si mesmo nem cai na  vertigem da globalização da indiferença.
Com estes votos, asseguro a minha oração por  cada crente e comunidade eclesial para que percorram, frutuosamente, o itinerário quaresmal,  enquanto, por minha vez, vos peço que  rezeis por  mim. Que o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora  vos guarde!
Vaticano, Festa de São Francisco de Assis, 4 de  Outubro de 2014